Um novo boletim do InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), revela que 13 estados brasileiros e o Distrito Federal estão em situação de alto risco para o crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A condição, que antes era chamada de COVID-19, agora abrange também outras infecções respiratórias, como as causadas pelos vírus influenza A, influenza B, vírus sincicial respiratório (VSR), rinovírus e coronavírus não-SARS-CoV-2.
Estados em alerta.
Os locais com maior risco de aumento de casos são:
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Acre
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Bahia
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Distrito Federal
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Espírito Santo
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Maranhão
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Mato Grosso
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Mato Grosso do Sul
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Minas Gerais
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Pará
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Rio Grande do Norte
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Rio de Janeiro
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Santa Catarina
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São Paulo
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Tocantins
Cenário preocupante.
O relatório indica que, embora o influenza A (H1N1 e H3N2) seja o principal vírus em circulação, outros agentes também estão causando complicações respiratórias graves, especialmente em crianças, idosos e pessoas com comorbidades.
A mudança na nomenclatura de COVID-19 para SRAG em alguns registros reflete a diversificação dos patógenos respiratórios em circulação, mas especialistas alertam que a subnotificação de casos de COVID-19 ainda pode mascarar a real situação epidemiológica.
Recomendações
Diante do aumento de casos, a Fiocruz reforça a importância de:
✔ Manter a vacinação em dia (contra COVID-19 e gripe)
✔ Usar máscaras em locais fechados e aglomerados.
✔ Evitar contato com sintomáticos respiratórios.
✔ Procurar atendimento médico em caso de falta de ar ou piora súbita.
O Ministério da Saúde ainda não se pronunciou sobre novas medidas de prevenção, mas estados como São Paulo e Rio de Janeiro já monitoram o aumento de internações por SRAG.
Fique atento: a temporada de doenças respiratórias está em alta, e a prevenção ainda é a melhor forma de proteção.
Com informações da Fiocruz e do Ministério da Saúde.