O debate sobre o uso de dinheiro em espécie no Brasil ganhou um novo capítulo com a tramitação do Projeto de Lei 3341/2024 , de autoria do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) . O texto, compensado ao PL 4068/2020 , propõe a criminalização para quem porta dinheiro física, justificando a medida como uma forma de combate à corrupção, lavagem de dinheiro e outros crimes financeiros.
A proposta, no entanto, gerou fortes reações e declarações sobre o possível controle estatal sobre a vida dos cidadãos. Críticos apontam que a medida poderia limitar a liberdade individual e criar dificuldades para quem prefere ou precisa utilizar o dinheiro físico.
Em oposição ao PL 3341/2024, a deputada Júlia Zanatta (PL) apresentou um projeto de lei que visa garantir o direito de portar dinheiro em espécie. O parlamentar defende que a escolha sobre o meio de pagamento deve ser dos cidadãos, sem imposições ou proibições.
A discussão ocorre em meio à implementação do Drex , o real digital, que começou a operar oficialmente no Brasil em janeiro de 2025. A nova moeda, desenvolvida pelo Banco Central, promete modernizar o sistema financeiro, mas também levanta dúvidas sobre privacidade e rastreabilidade das transações.
Com o avanço do Drex e o debate legislativo, o país se encontra diante de uma questão crucial: até que ponto a modernização financeira deve interferir na liberdade dos cidadãos?
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