Goiânia, 28 de março de 2025 – A partir da próxima segunda-feira (31/3), os brasileiros sentirão no bolso o reajuste anual dos preços de medicamentos, com aumento autorizado de até 5,06%. O ajuste, determinado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), representa o maior percentual desde 2022, mas a média esperada ficará em 3,48%, o menor patamar dos últimos sete anos.
Como funciona o cálculo:
O reajuste segue fórmula complexa que considera:
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Variação do IPCA dos últimos 12 meses (encerrados em fevereiro) 
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Desconto pela produtividade do setor farmacêutico 
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Acréscimo de custos não captados pela inflação, como dólar e energia 
Nelson Mussolini, presidente do Sindusfarma, explica: “O setor é único na economia com controle estrito de preços. As empresas só podem reajustar uma vez ao ano, o que cria desafios para equilibrar as contas”.
Impacto para o consumidor:
Especialistas apontam que:
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Medicamentos de uso contínuo (como hipertensão e diabetes) devem sentir primeiro o reajuste 
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Remédios com maior concorrência podem ter aumentos menores ou tardios 
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Programas de desconto e genéricos continuam como alternativas 
O que fazer?
Farmácias populares e programas governamentais mantêm preços congelados. Para demais produtos, a recomendação é:
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Comparar preços em diferentes estabelecimentos 
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Consultar médicos sobre alternativas terapêuticas 
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Aproveitar promoções e descontos de laboratórios 
O último levantamento da PróGenéricos mostra que os medicamentos similares e genéricos representam 38% do mercado farmacêutico nacional, sendo alternativa para redução de gastos. A Anvisa monitora possíveis casos de desabastecimento decorrentes dos reajustes.

 
					 
					 
					 
					 
     
					
					 
																		 
																		 
																		 
																		 
																		