Um relatório do Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO) divulgado nesta semana revela um cenário crítico na rede pública de saúde de Goiânia, com falhas graves no atendimento básico e emergencial. O documento, obtido pelo Hoje Goiás, aponta problemas como desabastecimento de remédios, falta de gestão, equipamentos inoperantes e infraestrutura deteriorada em postos de saúde e unidades de urgência.
Principais problemas identificados
Durante vistorias em 81 unidades básicas e 13 de urgência, técnicos do TCM constataram:
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67,9% das unidades sem gestor nomeado, comprometendo a organização dos serviços;
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80% com falta de medicamentos essenciais, incluindo antibióticos, analgésicos e remédios controlados;
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76% das salas de vacinação funcionando irregularmente ou desativadas;
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Equipamentos quebrados, como ar-condicionado, autoclaves e cadeiras odontológicas;
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Estruturas físicas degradadas, com infiltrações, banheiros inutilizáveis e falta de acessibilidade;
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90% dos profissionais relatam insegurança no ambiente de trabalho.
TCM cobra plano de correção
Diante dos resultados, o tribunal exigiu um Plano de Ação da Secretaria Municipal de Saúde, com prazos para resolver as falhas. O cumprimento das medidas será monitorado pelo TCM-GO, que promete acompanhar de perto as mudanças.
Em nota, o secretário Marco Aurélio Batista de Sousa, da Secretaria de Controle Externo de Políticas Públicas, afirmou que o objetivo é garantir melhorias reais para a população:
“A saúde pública precisa ser um espaço de confiança, segurança e dignidade. Nossa fiscalização busca impactar positivamente a vida dos cidadãos”, disse.
Próximos passos
A Prefeitura de Goiânia terá que apresentar soluções urgentes para os problemas listados, sob risco de penalidades. Enquanto isso, pacientes enfrentam filas, falta de remédios e condições precárias nas unidades.
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