Em comunicado interno divulgado nesta semana, os Correios convocaram seus funcionários a aderirem a um plano de recuperação financeira após a empresa registrar um prejuízo de R$ 2,6 bilhões em 2023. Entre as medidas propostas estão:
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Postergação de férias de 2024 para 2025;
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Redução da jornada de trabalho com diminuição proporcional dos salários;
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Prorrogação do Programa de Demissão Voluntária (PDV) até 18 de maio.
A estatal, que enfrenta dificuldades financeiras crônicas, pretende economizar R$ 1 bilhão em 2024 com essas ações. A adesão às medidas seria voluntária, mas a empresa reforçou a necessidade de “esforço coletivo” para evitar um colapso ainda maior.

Funcionários resistem
Fontes internas relatam insatisfação entre os trabalhadores, que já enfrentam sobrecarga e atrasos salariais em algumas regionais. Sindicatos criticam a proposta de redução de salários e afirmam que a culpa pelo déficit não deve recair sobre os empregados.
PDV como alternativa
O Programa de Demissão Voluntária, que estava previsto para encerrar em abril, foi estendido como parte da estratégia de enxugamento de custos. A empresa espera reduzir seu quadro funcional para equilibrar as contas.
Próximos passos
Os Correios afirmam que as medidas são emergenciais e aguardam respostas dos funcionários nas próximas semanas. Enquanto isso, o governo federal analisa possíveis injeções de recursos ou busca de parcerias privadas para reestruturar a empresa.
Contexto
A estatal vem acumulando déficits bilionários nos últimos anos, agravados pela queda no volume de cartas e concorrência com entregadoras privadas. Sem uma reformulação profunda, especialistas alertam para risco de colapso operacional.
(Com informações de fontes internas e sindicatos)
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