23 de junho de 2025
Mundo

Israel lança ataques aéreos sem precedentes contra Teerã em escalada de tensão regional

 Forças israelenses realizaram nesta segunda-feira (23) uma série de ataques aéreos contra alvos no centro da capital iraniana, Teerã, em uma ação descrita pelo ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, como “sem precedentes”. Explosões foram reportadas em múltiplos pontos da cidade, incluindo a movimentada Rua Jordan, área nobre e densamente povoada, segundo relatos de moradores e da mídia estatal iraniana.

Detalhes dos ataques

Testemunhas relataram à CNN que pelo menos oito grandes explosões sacudiram a cidade, com nuvens de fumaça visíveis em várias regiões. Um morador afirmou que um centro comercial na Rua Jordan foi duramente atingido: “Foi aterrorizante. Esta foi a pior série de explosões até agora”.

Em comunicado oficial, Katz declarou que o exército israelense está “atacando alvos do regime no coração de Teerã” e advertiu que qualquer novo ataque contra Israel resultará em “punição severa”. A ação representa uma escalada direta no já tenso conflito entre os dois países, que há anos travam uma guerra não declarada por meio de proxies e operações encobertas.

Contexto e reações

Os ataques ocorrem após meses de crescentes hostilidades, incluindo supostos ataques israelenses contra instalações nucleares iranianas e a recente morte de um alto comandante militar iraniano em um ataque aéreo na Síria – atribuído a Israel.

Autoridades iranianas ainda não emitiram um comunicado oficial sobre danos ou vítimas, mas fontes locais sugerem que os alvos podem incluir instalações militares e de inteligência. O governo israelense, por sua vez, mantém sua política de não comentar operações específicas, embora Katz tenha deixado claro que “os ataques continuarão com força total”.

Impacto regional

A comunidade internacional acompanha com preocupação a escalada, temendo uma guerra aberta entre Israel e Irã. Analistas alertam que a situação pode desestabilizar ainda mais o Oriente Médio, já afetado por conflitos no Líbano, Iêmen e Síria.

Atualizações em breve.

(Com informações de CNN, Reuters e agências locais)

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