26 de abril de 2025
Saúde

Monofobia, o vício em celular que cresce entre as crianças.

Uma pesquisa conduzida pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em parceria com outras instituições federais do Brasil, trouxe um alerta sobre o impacto da pandemia no uso de tecnologia por crianças e adolescentes. O levantamento ouviu mais de 6 mil pais em todo o país e revelou que 51% das crianças passam mais de quatro horas por dia em frente às telas. Outros 24% ficam conectados entre três e quatro horas diariamente.

Esse cenário levanta preocupações sobre os impactos do uso excessivo de telas na saúde física e mental dessa geração. O excesso pode resultar em problemas como distúrbios do sono, dificuldade de concentração, sedentarismo, entre outros.

Para minimizar esses riscos, especialistas sugerem algumas práticas importantes para pais e responsáveis:

  • Estabeleça limites claros: Defina horários específicos para o uso de dispositivos eletrônicos.
  • Incentive atividades offline: Estimule brincadeiras ao ar livre, leitura e esportes.
  • Dê o exemplo: Modere o uso de tecnologia também no ambiente familiar.
  • Promova momentos de qualidade: Reserve tempo para interações em família, sem a interferência de celulares ou tablets.

A mensagem é clara: “Quem ama cuida.” E cuidar significa ensinar as crianças a serem consumidores conscientes da tecnologia, aprendendo a controlar o uso dos dispositivos para que eles não controlem suas vidas.

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