A maioria da bancada federal de Goiás votou a favor da derrubada de vetos presidenciais que podem elevar em até 3,5% o valor da conta de energia no país. A decisão ocorreu na última terça-feira (17/9), durante a análise do Marco Regulatório da Energia Offshore.
O que estava em jogo?
O projeto original regulamentava a energia eólica no mar, mas recebeu emendas que estendem por 20 anos subsídios a pequenas hidrelétricas e outras fontes — um custo estimado em R$ 197 bilhões até 2025. Esses incentivos, antes vetados por Lula, foram mantidos pelo Congresso e podem represar o aumento nas tarifas.
Como votou a bancada goiana?
✔️ 12 a favor do projeto (potencial aumento)
✔️ 5 contra (Célio Silveira, Flávia Morais, Glaustin da Fokus, Adriana Accorsi e Rubens Otoni)
✔️ 2 não votaram (Adriano Baldy e José Nelto)
✔️ 2 votos não registrados (Gustavo Gayer e Jefferson Rodrigues)
Entre os que aprovaram a medida:
▫️ Marussa Boldrin (MDB)
▫️ Daniel Agrobom (PL)
▫️ Professor Alcides (PL)
▫️ Magda Moffato (PRD)
▫️ Zacharias Calil (UB)
Repercussão e justificativas
Alguns parlamentares afirmaram ter sido “enganados” na tramitação. O deputado Zacharias Calil (UB) declarou que muitos não perceberam o impacto real da votação: “Até o Nikolas [Ferreira] caiu”. Já a deputada Magda Moffato (PRD) chamou o episódio de “golpe do governo”.
O que vem agora?
O governo federal anunciou que prepara uma Medida Provisória (MP) para tentar reverter os efeitos da decisão e evitar o repasse do custo aos consumidores. Enquanto isso, a conta pode ficar mais cara em 2025.
📌 Fique atento! A ANEEL ainda precisa avaliar o impacto real nas tarifas.
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