6 de dezembro de 2025
Cultura

O presidente negro do Brasil que a esquerda parece querer esconder.

Imagem reprodução
Você não faz ideia, mas o Brasil já teve um presidente negro há mais de 100 anos. E fizeram de tudo para esconder isso de você. E quando você descobre quem ele foi, tudo começa a fazer sentido.
Nascido em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, Peçanha era filho de um pedreiro e uma dona de casa. Sua origem modesta e sua cor tornam sua carreira política notável para a época. Formado em Direito, ingressou na política pelo Partido Republicano Fluminense, elegendo-se deputado federal, senador e, posteriormente, presidente do estado do Rio de Janeiro.
 
MAS POR QUE APAGARAM ESSE PRESIDENTE DA HISTÓRIA? Porque as ideias de Nilo Peçanha não atendem a pauta identitária e militante da esquerda. Em 1909, pelo decreto de número 7566, Nilo Peçanha criou as Escolas de Aprendizes Artífices.
 
O decreto dizia: oferecer aos filhos das classes menos favorecidas, instrução profissional e moralização pelo trabalho honesto. Ele defendia disciplina, bons costumes, fé e família estável. ESCOLA DE APRENDIZES ARTÍFICES
 

Sua chegada à Presidência da República em 1909 não se deu por eleição direta, mas sim pela linha sucessória, assumindo após o falecimento do presidente Afonso Pena. Durante seu mandato, até 1910, Nilo Peçanha deixou marcas significativas. Uma de suas principais contribuições, e a mais lembrada, foi a criação das Escolas de Aprendizes Artífices, em 1909, por meio do Decreto nº 7.566.

E isso destrói duas narrativas da esquerda de uma SÓ vez:  “Nunca teve negro no poder no Brasil.”  e  “Negros SÓ prosperam com identitarismo e cotas.”
 
Nilo Peçanha prosperou com mérito, estudo e trabalho, 100 anos antes disso virar pauta política. E é justamente por isso que apagaram sua história.
 

Essa iniciativa é considerada a semente do que mais tarde se tornaria o Sistema S (SENAI, SENAC, etc.). O decreto estabelecia que em cada capital de estado deveria ser instalada uma escola para ministrar ensino profissional primário e gratuito aos “desfavorecidos de fortuna”. O foco era oferecer instrução profissionalizante, com base em valores como o trabalho e a disciplina, visando à integração social e econômica de jovens de baixa renda.

 

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