Em meio a um cenário de aperto financeiro nos municípios, o presidente da Associação Goiana de Municípios (AGM), Zé Délio Júnior, participou na última quarta-feira (03) de uma reunião virtual do Conselho Político da Confederação Nacional de Municípios (CNM). No encontro, que reuniu lideranças de todo o país, ele criticou a ausência de diálogo do governo federal e manifestou preocupação com o avanço de projetos que criam novos pisos salariais sem a devida fonte de custeio.
Segundo Zé Délio, essas chamadas “pautas-bomba” em tramitação no Congresso Nacional pressionam os já combalidos orçamentos municipais, especialmente em um período marcado pela queda de receitas e aumento de despesas no fim do exercício. “É inviável a maneira que está acontecendo hoje essa gama de pautas-bomba. Nós não somos contra as categorias, somos contra o populismo e a falta de responsabilidade”, afirmou.
O gestor destacou que a perda de arrecadação com o Imposto de Renda retido na fonte, somada a uma possível redução do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), cria um cenário de instabilidade para as prefeituras. Diante disso, defendeu que qualquer aumento de gastos permanentes, como a criação de novos pisos, seja acompanhado de medidas de compensação pelo governo federal. “O governo deve enviar os recursos para que a gente possa pagar. Não conseguimos comprometer ainda mais os orçamentos municipais”, explicou.
Ao final da reunião, a CNM reafirmou a estratégia de articular nacionalmente as demandas municipais para 2026, com foco em garantir mais autonomia administrativa e acesso regular a recursos. Zé Délio assegurou que a AGM manterá sua atuação no Conselho para garantir que as necessidades dos municípios goianos continuem presentes nas agendas federal e legislativa.
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⚠️ ALERTA DOS MUNICÍPIOS: Prefeitos de Goiás se mobilizam contra “pautas-bomba” e falta de diálogo do governo federal
O presidente da Associação Goiana de Municípios (AGM), Zé Délio Júnior, participou de uma reunião nacional com a CNM na última quarta (03) e fez um alerta importante: os municípios estão sob forte pressão financeira.
📉 O PROBLEMA:
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Queda na arrecadação (com perda do IR na fonte e possível redução do FPM).
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Avanço no Congresso de projetos que criam novos pisos salariais sem definir a fonte do dinheiro.
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Falta de diálogo do governo federal para compensar esses gastos extras.
💬 NA FALA DO PRESIDENTE:
“Nós não somos contra as categorias, somos contra o populismo e a falta de responsabilidade. É inviável a maneira que essas ‘pautas-bomba’ estão acontecendo”.
🚨 O RISCO:
A aprovação dessas medidas sem contrapartida de recursos pode comprometer serviços essenciais nas cidades, como saúde, educação e infraestrutura.
A AGM seguirá atuando junto à CNM para pressionar por diálogo e responsabilidade fiscal. A luta é para proteger os municípios e a população goiana.
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