6 de dezembro de 2025
Mundo

DESESPERADO, MADURO CHEGA AO FIM DO POÇO E PEDE AJUDA AO MST 

Foto reprodução

 Em um sinal claro de isolamento e fraqueza crescente, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, fez um apelo direto e inédito em português ao povo brasileiro, instando publicamente que “saia às ruas” em apoio ao seu governo. O discurso, ocorrido na quinta-feira (4), vai além de um pedido diplomático tradicional, convocando especificamente movimentos sociais, como citou “a luta continua”, em referência explícita ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

A manobra é interpretada por analistas como um ato de desespero de um regime acuado. Maduro enfrenta uma conjuntura crítica: um exército considerado despreparado e sucateado, uma máquina de guerra ineficaz, uma recompensa de US$ 50 milhões oferecida pelos EUA por sua captura por narcotráfico e, agora, a pressão militar direta americana, que anunciou novo ataque a um navio suspeito no Pacífico Leste.

Em seu pronunciamento, Maduro buscou construir uma narrativa de solidariedade continental contra supostas ameaças à soberania. “Viva a unidade do povo brasileiro, viva a unidade com o povo venezuelano… temos o direito à paz com soberania”, exclamou. A estratégia visa externalizar o conflito e tentar criar uma cortina de fumaça para as crises internas venezuelanas – hiperinflação, escassez generalizada e repressão política.

A resposta do governo brasileiro foi imediata e contundente. O Itamaraty emitiu uma nota classificando as declarações como “inaceitáveis” e uma “clara intromissão nos assuntos internos brasileiros”, reafirmando o compromisso do Brasil com a democracia e a autodeterminação dos povos sem interferências externas. Especialistas alertam que a tentativa de Maduro de inflamar tensões sociais no Brasil representa uma escalada perigosa em sua retórica, na tentativa de garantir um último reduto de apoio político regional enquanto seu poder se esvai.

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