Em vez de apresentar argumentos racionais, ela se limita a lançar acusações sem o menor respaldo factual contra o Major Vítor Hugo, como se insinuar fosse suficiente para sustentar uma narrativa vazia. E o timing perfeito para quem tem medo da verdade: atacar o vereador mais bem votado de Goiânia, com 15.678 votos, enquanto ele está nas rádios, sem a mínima chance de reagir de forma imediata. Isso não é política, é trapaça disfarçada de ação partidária. O texto é uma verdadeira obra de manipulação, recheado de insinuações e acusações infundadas, que se disfarçam de uma “análise política”. O que está em jogo aqui não é política, mas um jogo de poder desesperado. Gayer e Wilder, com seu domínio eleitoral restrito, são forçados a reconhecer que a realidade exige diálogo com forças maiores, mas transformam um movimento pragmático em um “crime de lesa-pátria”. A sede de poder de ambos é tão grande que ultrapassa qualquer limite de bom senso, revelando, no fundo, a insegurança e o autoritarismo que os definem. No cenário político atual, ignorar a necessidade de conversar com outros partidos é viver em uma bolha de autoengano. Mas a nota ignora o histórico de Daniel Vilela e Jair Bolsonaro, que foram colegas no Parlamento, e tenta, em vão, transformar o Major Vítor Hugo em um vilão por simplesmente considerar o diálogo. A nota chega a um nível de despreparo ao insinuar que sequer “permitiu” a reunião. Está claro que, em vez de defender a liberdade política, o partido se tornou um censor implacável, ditando quem pode e quem não pode falar com quem. No fim das contas, o que temos é uma nota de indignação vazia, sem qualquer argumento substancial. Em vez de clareza, confusão. Em vez de princípios, divisão e uma busca desesperada por controle e isolamento. A tentativa de destruir a imagem do Major Vítor Hugo revela o verdadeiro medo de quem assina: o medo do debate, da argumentação honesta e da divergência. Expondo, assim, a mediocridade intelectual e a fragilidade daqueles que, incapazes de sustentar suas próprias ideias, recorrem à censura e à intriga para se manterem no poder. Um reflexo claro da fragilidade política e uma prova de que, para eles, o controle se dá pela mentira e pela manipulação.
Anna Karoline Anasenko
Jornalista