A deputada federal Adriana Accorsi (PT-GO) se posicionou contra a instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar o escândalo de desvios no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que prejudicou milhares de aposentados com descontos ilegais.
Em entrevista, a parlamentar afirmou que a Polícia Federal (PF) já conduz as investigações sobre o caso e que a criação de uma CPMI seria “absolutamente desnecessária”.
“Essa CPMI é absolutamente desnecessária.” A PF está investigando com muita competência e a Justiça está agindo. Qual o sentido de uma comissão existir?”, questionou Accorsi.
A petista ainda relacionou o esquema às gestões do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-presidente Michel Temer (MDB), afirmando que 11 das 13 entidades envolvidas no caso foram criadas durante o governo Temer, mas que os golpes “começaram no governo Bolsonaro”.
“Vai ser um tiro no pé da extrema-direita.” As provas mostram que 11 das 13 entidades foram criadas no governo Temer e os golpes começaram no governo Bolsonaro”, declarou.
O escândalo no INSS envolve descontos indevidos em aposentadorias, causando prejuízos a milhares de beneficiários. Enquanto a oposição pressiona pela CPMI, o governo e aliados defendem que as investigações em curso são suficientes.
A discussão deve se intensificar no Congresso nos próximos dias, com partidos divergindo sobre a necessidade de uma investigação parlamentar paralela.