A Força Aérea Brasileira (FAB) enfrenta uma grave crise orçamentária que pode levar à paralisação de aeronaves essenciais por falta de combustível. A escassez de recursos ameaça não apenas a operacionalidade da instituição, mas também a capacidade de resposta do Brasil em situações críticas, como defesa aérea, monitoramento de fronteiras e missões humanitárias.
Nos últimos anos, os cortes orçamentários têm limitado a manutenção de aeronaves, a compra de peças e, agora, até o abastecimento de combustível para aviões militares. Especialistas alertam que, sem investimentos urgentes, a FAB pode ver sua frota reduzida drasticamente, deixando o país vulnerável a ameaças internas e externas.
A situação é ainda mais preocupante em um contexto global de aumento das tensões geopolíticas e da necessidade de vigilância constante em regiões estratégicas, como a Amazônia e as fronteiras. Além disso, a FAB desempenha um papel fundamental em operações de resgate, combate a incêndios e apoio a crises de saúde pública.
Se o governo não priorizar a recomposição orçamentária das Forças Armadas, o Brasil corre o risco de perder parte de sua soberania e capacidade de proteção. A segurança nacional não pode ser negligenciada, e a falta de ação agora pode custar caro no futuro. É urgente que o Congresso e o Executivo encontrem soluções para evitar que os aviões da FAB fiquem parados no chão.