5 de julho de 2025
Goiás

Ataques de pit bulls deixam três mortos em Goiás em um ano; especialistas alertam sobre riscos

Imagem reprodução

Em um intervalo de 12 meses, três pessoas morreram vítimas de ataques de cães da raça pit bull em Goiás, levantando debates sobre a criação e o controle desses animais. Os casos, ocorridos em diferentes cidades do estado, reacenderam a discussão sobre a necessidade de regulamentação mais rígida para a posse de raças consideradas potencialmente perigosas.

Os casos

O mais recente incidente aconteceu em Aparecida de Goiânia, onde um idoso de 68 anos foi atacado por dois pit bulls ao tentar apartar uma briga entre os animais. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Em Rio Verde, um adolescente de 14 anos foi morto por um cão da mesma raça ao visitar a casa de um amigo. Já em Goiânia, uma mulher de 35 anos foi atacada pelo próprio pit bull da família, que, sem motivo aparente, virou-se contra ela.

Falta de regulamentação e cuidados

Especialistas em comportamento animal afirmam que, embora os pit bulls possam ser dóceis quando bem treinados, sua força e instinto predatório exigem criação responsável e supervisão constante. “Esses cães foram originalmente selecionados para combate e, sem socialização adequada, podem representar risco”, explica o veterinário Marcelo Rocha.

Atualmente, Goiás não possui leis específicas para a posse de raças consideradas perigosas, diferentemente de cidades como São Paulo, onde é exigido uso de focinheira em locais públicos. Projetos de lei que propõem restrições estão parados na Assembleia Legislativa.

O que fazer para evitar ataques?

  • Adestramento e socialização desde filhote

  • Uso de focinheira em passeios públicos

  • Nunca deixar crianças sozinhas com cães de grande porte

  • Castração para reduzir agressividade

Enquanto a discussão avança, as vítimas e familiares cobram medidas preventivas. “Não é contra os animais, mas sim a favor da segurança das pessoas”, diz um parente de uma das vítimas.

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