A histórica cidade de Pirenópolis, conhecida por seu charme colonial e atrativos turísticos, tem enfrentado um crescente problema com a população em situação de rua, gerando desconforto entre moradores, comerciantes e visitantes. Nos últimos meses, o aumento significativo dessa população tem sido associado a casos de assédio, furtos, acúmulo de lixo e sensação de insegurança no centro da cidade.
Comerciantes e moradores em alerta
Divino Henrique, morador e proprietário de um estabelecimento local, revelou que organizou um abaixo-assinado para pressionar as autoridades a tomarem providências. O documento, que já conta com cerca de 50 assinaturas, será encaminhado à Prefeitura de Pirenópolis.
“Se não ajuda, eles xingam. Os trabalhadores chegam cedo e ficam com medo porque eles dormem nas portas dos estabelecimentos e depois não querem sair. Eles deixam muito lixo, estão roubando e assediando turistas. Tememos que machuquem alguém ou aconteça algo pior”, afirma Henrique.
O que está atraindo essa população?
Paula Araújo, outra moradora, acredita que a boa qualidade de vida da cidade e a crença de que ‘turista paga mais’ estejam atraindo pessoas em situação de rua e dependentes químicos de municípios vizinhos, como Anápolis e Goiânia.
“Tem um restaurante que dá 30 marmitas por dia para eles. E aí, à tarde, ficam vários esperando na porta. Registrei vídeos e fotos de alguns, pois teve um que já me ameaçou com uma garrafa de vidro, outros que ameaçaram clientes, gritam e xingam”, relata Paula.
Busca por soluções
Enquanto a Prefeitura de Pirenópolis ainda não se pronunciou oficialmente sobre o assunto, a comunidade local espera que medidas sejam tomadas para garantir a segurança e a ordem pública, sem deixar de lado a assistência social a quem realmente precisa.
O desafio agora é equilibrar a preservação do turismo – vital para a economia da cidade – com políticas públicas que enfrentem o problema de forma humana e eficiente.
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