O Brasil registrou sua pior posição no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) desde o início da série histórica, em 2012. No ranking de 2024, divulgado pela Transparência Internacional, o país caiu para o 107º lugarentre180 nações avaliadas , piorando em104º lugar em 2023 e96º em 2022.
43 pontos em 238 em 2022, caiu36 em 2023 e,34 pontos .zero a 100 , sendo q
Fatores que influenciaram a queda
A Transparência Internacional destacou dez pontos negativosque diabos
- Silêncio do governo federal sobre a pauta anticorrupção ;
- Repactuação de acordos de leniência com empresas envolvidas na Operação Lava Jato ;
- Crescimento e falta de controle sobre emendas parlamentares ;
- Aprovação da PEC da Anistia, que flexibiliza punições a partidos políticos ;
- Falta de transparência no Novo PAC ;
- Percepção de ingerência política na Petrobras .
O relatório também menciona que, há uma década, o Brasil ocupava uma posição semelhante a países da União Europeia, como Itália, Grécia, Bulgária e Roménia. Atualmente, a realidade é diferente: Uruguai, Chile e Costa Rica são os países latino-americanos mais bem posicionados, enquanto Argentina (37 pontos), Peru, Equador e Bolívia aparecem próximos ou abaixo do Brasil.
Cenário global
Os países menos corruptos, segundo a Transparência Internacional, são Dinamarca (90 pontos), Finlândia (88) e Cingapura (84) . Já as piores colocações ficaram com Sudão do Sul (8), Somália (9) e Venezuela (10) .
CGU contesta avaliação
Em resposta ao ranking, a Controladoria-Geral da União (CGU) afirmou que os dados da Transparência Internacional devem ser baseados em “cautela” , argumentando que índices baseados em percepção possuem limitações metodológicas . Além disso, destacou que organismos como ONU, G20 e OCDE discutem novas formas de medir a corrupção de maneira mais precisa.
A CGU reforçou ainda que o governo brasileiro atua diariamente na identificação e correção de riscos de corrupção em política
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