Aliados do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) relataram à CNN que o governo dos Estados Unidos prepara uma nova rodada de sanções contra o Brasil, que pode ser anunciada já na próxima semana. Entre as opções em discussão na Casa Branca, estão medidas econômicas, diplomáticas e até tecnológicas, em resposta a decisões recentes do STF e operações da Polícia Federal, que o presidente Donald Trump teria interpretado como uma “declaração de guerra” contra seus interesses e os dos EUA.
Lista de possíveis sanções em estudo pelos EUA:
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Aumento de tarifas para 100% sobre exportações brasileiras – Já prevista para agosto, a taxa de 50% pode dobrar, afetando setores como aço, suco de laranja e carnes.
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Aplicação da Lei Magnitsky contra autoridades brasileiras – Permite congelar bens e banir entrada de indivíduos acusados de violações de direitos humanos ou corrupção.
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Sanções em conjunto com a OTAN – Pressão militar e econômica coordenada com aliados ocidentais.
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Bloqueio tecnológico – Restrições ao uso de satélites e sistemas GPS por empresas ou órgãos governamentais brasileiros.
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Expulsão de diplomatas brasileiros – Retirada de representantes do Brasil em Washington e na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
Cenário de crise diplomática
Fontes próximas a Eduardo Bolsonaro, que mantém contatos com assessores de Trump, afirmam que o presidente americano está disposto a “ir até as últimas consequências”. A decisão do ministro Alexandre de Moraes (STF) e a operação da PF desta sexta-feira (18) teriam sido vistas como um ataque direto a Trump e a aliados políticos nos EUA.
Enquanto o Itamaraty busca evitar o agravamento da situação, analistas alertam que as sanções podem levar a uma ruptura comercial e estratégica entre os dois países, com impactos graves na economia brasileira.
(Com informações de fontes da Casa Branca e aliados de Eduardo Bolsonaro)
expulsar diplomatas e sanções em conjunto com a Otan