Enquanto adversários tentam desarticular sua pré-candidatura à Presidência da República, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), reafirma seu projeto de poder baseado em dois pilares: alta aprovação (86%, a melhor do país, segundo Quaest e Paraná Pesquisas) e trajetória de décadas como líder da direita. A jogada, no entanto, enfrenta resistência de setores que buscam minar sua ascensão.
Na manhã desta segunda-feira (25/03), veículos de comunicação chegaram a sugerir que Caiado suspenderia o lançamento de sua pré-campanha, marcado para 4 de abril, em Salvador (BA), após a desistência do cantor Gusttavo Lima de concorrer em 2026. A informação, desmentida pelo governador, foi classificada como fake news por sua equipe, que aponta a articulação de um grupo minoritário do União Brasil alinhado ao governo Lula.
O jogo político
Caiado, que desde os anos 1980 se opõe ao PT — tendo sido um dos protagonistas dos embates contra Lula na campanha de 1989 —, vê na estratégia de seus opositores uma tentativa de enfraquecer a direita. Nos bastidores, avalia-se que sua candidatura é a mais capaz de crescer entre indecisos, graças ao baixo índice de rejeição e ao perfil combativo, ideal para polarizar o debate rumo a um possível segundo turno.
A resposta
Em nota oficial, Caiado foi direto:
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Confirmou a pré-candidatura;
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Manteve o evento em Salvador, onde receberá o título de Cidadão Baiano e a Comenda 2 de Julho;
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Reafirmou oposição a Lula: “Sei que minha postura incomoda quem está no poder, mas não abalo minhas convicções. O país precisa de uma plataforma de mudança”.
O próximo passo
Com o lançamento oficial na Bahia, Caiado busca consolidar seu discurso como alternativa à esquerda, enquanto adversários tentam associá-lo a crises. A disputa, agora, é também contra narrativas falsas — e o governador goiano demonstra que não recuará.
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