11 de julho de 2025
Política

Caiado propõe comissão parlamentar para amenizar impacto de tarifas dos EUA

Imagem reprodução.

O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) sugeriu nesta quinta-feira (11) a criação de uma comissão de parlamentares brasileiros para negociar com os Estados Unidos e tentar reverter a ameaça de tarifas de 50% sobre produtos exportados pelo Brasil, como aço, soja e carnes. A proposta foi apresentada durante reunião com líderes políticos e representantes do agronegócio, em meio à crescente preocupação com os impactos econômicos da medida.

Objetivo: Evitar “guerra comercial”

Segundo Caiado, a comissão teria a missão de dialogar com congressistas americanos e buscar alternativas para proteger os interesses comerciais do Brasil.

“Precisamos agir rápido para evitar prejuízos bilionários. Uma comeação bem articulada pode abrir portas para um entendimento antes que as tarifas entrem em vigor”, afirmou o governador, destacando que Goiás, como um dos maiores exportadores de commodities agrícolas, seria diretamente afetado.

Preocupação com o agro e empregos

A possível taxação preocupa especialmente o agronegócio goiano, setor responsável por grande parte da economia do estado. Se implementada, a medida pode:
🔹 Reduzir drasticamente as exportações para os EUA;
🔹 Desvalorizar produtos brasileiros no mercado internacional;
🔹 Impactar empregos e renda no campo e na indústria.

Próximos passos

A proposta de Caiado deve ser discutida com líderes do Congresso Nacional e do Ministério das Relações Exteriores. Paralelamente, entidades como a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) já articulam ações para pressionar o governo federal a intervir.

Especialistas alertam, porém, que a estratégia precisa ser bem estruturada para evitar retaliações ainda maiores. “Não adianta apenas reagir. O Brasil precisa de um plano de longo prazo para diversificar mercados e reduzir dependência de um só comprador”, avalia o economista [Nome do Especialista].

Enquanto isso, produtores rurais e industriais aguardam definições. “Se perderemos nosso principal cliente, o prejuízo virá em cascata, do campo ao supermercado”, resume um empresário do setor de alimentos.

Acompanhe as atualizações no [Jornal Hoje Goiás].

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