24 de agosto de 2025
Mundo

Decadente e sem treinamento MILITAR, Maduro CONVOCA milícia para defender seu regime

Venezuelanos se reúnem em Caracas para se juntar à milícia após apelo de Maduro para mobilização contra ameaças dos EUA

Caracas registrou grande movimentação neste sábado (23), quando milhares de pessoas se reuniram na Praça Bolívar, no centro da capital, para se registrar na milícia venezuelana. O chamado foi feito pelo ditador Nicolás Maduro, que pediu reforços na defesa do país diante do que classifica como “ameaças dos Estados Unidos”.

O processo de alistamento, no entanto, levanta críticas quanto à preparação dos voluntários. Observadores afirmam que o contingente é formado por civis sem qualquer treinamento militar, o que gera dúvidas sobre sua real capacidade de combate. “É um exército despreparado, onde o que importa é apenas vestir a farda. Em caso de conflito, muitos marchariam para a morte certa, pois não entendem nada de estratégias de guerra”, relatou um analista ouvido pela imprensa local.

Imagem reprodução

 

A milícia venezuelana foi criada pelo falecido ex-presidente Hugo Chávez como um braço do Exército Nacional. “Devemos dar continuidade ao legado de Chávez: lutar pela pátria e pelos direitos de todos os venezuelanos”, declarou Doris Peña, agente comunitária que se alistou neste sábado. Já o professor Robert Nieves afirmou nunca ter usado uma arma, mas destacou que “defender o país não se trata apenas de ter uma arma”.

A convocação foi intensificada após os Estados Unidos dobrarem a recompensa por informações que levem à prisão de Maduro e ampliarem a presença militar na América Latina e no Caribe. O governo do então presidente Donald Trump justificou a medida como parte de uma ofensiva para conter organizações ligadas ao narcotráfico na região.

Maduro, por sua vez, anunciou a meta de reunir 4,5 milhões de milicianos em todo o território nacional, uma estratégia que, segundo especialistas, reforça mais o caráter simbólico de mobilização popular do que a eficiência bélica frente a uma eventual escalada militar.

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