A Polícia Civil de Goiás cumpriu, nesta quarta-feira, um mandado de prisão preventiva contra uma servidora do Colégio Municipal Alessandro Miguel, em Inhumas. A mulher, cujo nome não foi divulgado, é investigada por omissão em caso de estupro de vulnerável, descumprimento de determinações judiciais e tentativa de intimidação a uma das vítimas.
Os fatos
O caso teve início após denúncias de que um porteiro da escola teria cometido abusos sexuais contra menores. Segundo apuração do portal Zap Inhumas, a servidora – que ocupava cargo de diretora ou função administrativa – teria se omitido diante das acusações e, ainda, procurado uma das vítimas para confrontá-la, em uma tentativa de descredibilizar o relato.
A conduta levou o Ministério Público e a Polícia Civil a solicitarem sua prisão preventiva, acatada pela Justiça. Agentes da Delegacia de Inhumas efetuaram a detenção, e a investigação segue em andamento para apurar possíveis envolvimentos de outros funcionários.
Investigações em curso
O caso é um desdobramento de uma operação deflagrada no final de maio, quando:
✔ Um suspeito (o porteiro) foi preso;
✔ Medidas cautelares foram impostas a outros envolvidos;
✔ Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos.
A Polícia Civil afirmou que o inquérito ainda está em fase de apuração e que novas medidas podem ser tomadas.
Silêncio da escola e defesa
Até o momento, a escola Alessandro Miguel não se manifestou sobre o ocorrido. Os advogados dos investigados também não foram localizados para comentar a prisão.
Repercussão e próximos passos
O caso reacende o debate sobre a responsabilidade de instituições de ensino na proteção de crianças e adolescentes. Autoridades reforçam que a omissão diante de crimes sexuais configura participação indireta e pode levar a penalidades criminais e administrativas.
A servidora presa deve responder judicialmente pelos crimes imputados. Enquanto isso, a polícia busca novas provas e depoimentos para concluir as investigações.
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