8 de maio de 2025
Goiânia

Discussão por vaga de estacionamento termina com suposta ameaça com arma na Câmara de Goiânia

PM atende ocorrência acionada pelo vereador Sgto Novandir (MDB) após um de seus assessores supostamente ter sido ameaçado pelo procurador-geral da Câmara, Kowalski Ribeiro (Foto: Reprodução)

Uma suposta discussão por uma vaga de estacionamento resultou em confusão e intervenção policial na Câmara Municipal de Goiânia na manhã desta segunda-feira (5). De acordo com o vereador Sargento Novandir (MDB), o procurador-geral da Casa, Kowalski Ribeiro, teria apontado uma arma de fogo em direção ao chefe de gabinete do parlamentar após uma discussão sobre o uso de uma vaga privativa.

O que teria acontecido?

Segundo relato do vereador ao HOJE GOIÁS, seu chefe de gabinete estacionou por alguns minutos em uma vaga reservada ao procurador-geral. Incomodado, Kowalski teria discutido com o servidor e, no auge da discussão, sacado uma arma e direcionado-a contra ele. O caso mobilizou a segurança da Câmara e levou à presença da Polícia Militar (PM) no local.

Procurador nega?

Kowalski Ribeiro, que é advogado, solicitou o acompanhamento da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) para garantir suas prerrogativas legais durante o registro da ocorrência. A Câmara Municipal emitiu nota informando que colabora com as investigações, mas o procurador não respondeu aos questionamentos da reportagem.

Armas são proibidas no Legislativo.

Desde maio de 2022, um projeto de lei proíbe porte e posse de armas nas dependências da Câmara. A norma prevê penalidades como:

  • Processo administrativo ou ético-disciplinar para servidores;

  • Advertência, suspensão ou demissão;

  • Em caso de vereadores, perda de mandato.

OAB-GO se pronuncia.

Em nota, a OAB-GO afirmou que acompanhou a lavratura do Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e que apura eventuais infrações, garantindo o devido processo legal. A entidade não comentou detalhes do caso, mas reforçou que fiscaliza o cumprimento da ética profissional.

Próximos passos.

O caso deve ser encaminhado à Central de Flagrantes, e as investigações devem apurar se houve crime de ameaça e descumprimento da lei municipal sobre armas. Enquanto isso, o clima na Câmara permanece tenso.

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