A Equatorial Goiás aparece como a segunda pior distribuidora de energia elétrica de grande porte no Brasil, segundo o ranking divulgado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na quarta-feira (2). Apesar da posição desfavorável, a empresa registrou melhora em relação ao ano anterior, quando ocupava o último lugar entre as 31 distribuidoras avaliadas.
O ranking é baseado no Desempenho Global de Continuidade (DGC), que mede a duração e a frequência das interrupções no fornecimento de energia – quanto maior o índice, pior o desempenho. Em 2024, a Equatorial Goiás obteve 1,19, ficando à frente apenas da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), do Rio Grande do Sul, também do grupo Equatorial, que registrou 1,76.
Melhores e piores no ranking
Entre as distribuidoras de grande porte, a Companhia Jaguari de Energia (CPFL Santa Cruz, SP) liderou o ranking. Em seguida, empatadas no segundo lugar, vieram Energisa Paraíba (EPB, PB) e Energisa Rondônia (ERO, RO).
Equatorial destaca avanços e investimentos
Em nota, a Equatorial Goiás afirmou que o DGC leva em conta metas específicas para cada distribuidora e ressaltou a evolução em relação a 2023, quando seu índice foi de 1,66. A empresa destacou investimentos de R$ 4 bilhões na modernização da rede, com a ampliação de 203 subestações, construção de seis novas unidades e a entrega de sete linhas de alta tensão.
A distribuidora também citou a redução de reclamações no Procon Goiás – em fevereiro de 2025, ficou na 80ª posição no ranking de empresas mais reclamadas, com apenas quatro registros. Além disso, a Duração Equivalente de Interrupção (DEC) caiu 10,2 horas na visão do cliente, e a Frequência Equivalente de Interrupção (FEC) reduziu 5,5 vezes, alcançando os melhores índices da história da concessão.
A empresa ainda foi finalista do Prêmio Aneel de Satisfação do Consumidor 2024 na região Centro-Oeste. Para acompanhar as obras, a Equatorial mantém o Trabalhômetro (https://trabalhometro-equatorialgo.com.br/), plataforma que permite monitorar as ações em andamento.
Apesar dos avanços, a distribuidora reforça que continua trabalhando para melhorar a qualidade do serviço e transformar o sistema elétrico em Goiás.
