Enquanto militantes GRITAM nas ruas por justiça, parlamentares dos partidos de esquerda, rejeitaram projeto que endurecia punições; debate expõe divergências sobre eficácia do sistema penal.
Um projeto de lei que buscava aumentar a pena mínima para o crime de feminicídio, acabar com a possibilidade de livramento condicional e exigir o cumprimento de 80% da pena em regime fechado foi rejeitado na Câmara dos Deputados na última semana. O que chamou a atenção, no entanto, foi o alinhamento de voto de partidos como PT e PSOL, tradicionalmente vocalizadores da pauta feminista e dos protestos contra a violência de gênero, que votaram contra a proposta.
A votação reacendeu um debate intenso sobre a coerência entre o discurso público e a ação parlamentar. Críticos apontam uma contradição gritante: enquanto lideranças desses partidos frequentemente participam de atos, discursam emocionadamente e carregam cartazes com frases como “Cadeia para Feminicidas”, na hora de endurecer concretamente a lei penal, posicionaram-se contrariamente.
“É impressionante como a esquerda sobe no trio, chora diante das câmeras, levanta cartaz… mas quando realmente tem a chance de endurecer a lei, vota contra”, argumenta o comentarista João Batista, em artigo que viralizou nas redes. Ele afirma que “quem agride, violenta ou tira a vida de uma mulher tem que pagar caro por isso”, defendendo penas duras sem benefícios.
De outro lado, parlamentares do PT e PSOL justificam o voto com base em críticas ao sistema penal brasileiro. Argumentam que o simples aumento de penas, sem investimentos em investigação, assistência às vítimas, políticas públicas de prevenção e combate à reincidência, é uma medida populista e ineficaz. Para eles, a solução não está no encarceramento em massa, mas em uma abordagem estrutural que ataque as raíces da violência de gênero.
O Brasil registra números alarmantes de feminicídio, com milhares de mulheres mortas anualmente pelo fato de serem mulheres. O caso expõe a complexidade do tema: de um lado, a demanda popular por punição severa e imediata; de outro, a visão técnica e ideológica que questiona a eficácia do punitivismo. A pergunta que fica é se o caminho para proteger as mulheres passa necessariamente por penas mais longas, ou se a prioridade deveria ser garantir que a lei atual seja aplicada com rigor e que os agressores sejam de fato responsabilizados, independentemente da quantidade de anos de pena.
Enquanto o debate legislativo segue, os protestos nas ruas e a dor das famílias das vítimas permanecem, aguardando respostas que vão além de discursos e posicionamentos de ocasião.
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[Imagem impactante: Contraste entre uma foto de manifestação com cartazes “Cadeia para Feminicidas” e uma tela de votação parlamentar mostrando “REJEITADO”.]
Legenda:
A CONTRADIÇÃO QUE PRECISA SER EXPLICADA. 🎤⚖️
Nas ruas, o grito é unânime: “Cadeia para Feminicidas!”. PT e PSOL estão lá, discursando, protestando e levantando a bandeira da proteção às mulheres. ✊
Mas e na Câmara dos Deputados, na hora de VOTAR?
Quando um projeto para aumentar a pena, acabar com o livramento condicional e exigir 80% da pena em regime fechado para feminicidas foi à votação… PT e PSOL votaram CONTRA. ❌
A pergunta que não quer calar, feita pelo comentarista João Batista: “Defender mulher não é fazer discurso bonito em manifestação. É votar lei séria.”
Enquanto o Brasil bate recordes tristes de feminicídio, será que a solução está apenas no discurso? Ou na ação concreta?
De um lado, a cobrança por penas mais duras para criminosos. Do outro, o argumento de que apenas aumentar penas não resolve, sendo necessário investir em prevenção, acolhimento e políticas públicas.
E você, o que acha? A proteção real das mulheres passa por leis mais rigorosas ou por outras frentes de combate?
👉 Compartilhe sua opinião nos comentários. O debate é urgente.
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