15 de dezembro de 2025
Cotidiano

ESQUERDA GRITA ‘CADEIA PARA FEMINICIDAS’, MAS VOTOU CONTRA CADEIA MAIS DURA NA CÂMARA

Imagem reprodução

Enquanto militantes GRITAM nas ruas por justiça, parlamentares dos partidos de esquerda, rejeitaram projeto que endurecia punições; debate expõe divergências sobre eficácia do sistema penal.

Um projeto de lei que buscava aumentar a pena mínima para o crime de feminicídio, acabar com a possibilidade de livramento condicional e exigir o cumprimento de 80% da pena em regime fechado foi rejeitado na Câmara dos Deputados na última semana. O que chamou a atenção, no entanto, foi o alinhamento de voto de partidos como PT e PSOL, tradicionalmente vocalizadores da pauta feminista e dos protestos contra a violência de gênero, que votaram contra a proposta.

A votação reacendeu um debate intenso sobre a coerência entre o discurso público e a ação parlamentar. Críticos apontam uma contradição gritante: enquanto lideranças desses partidos frequentemente participam de atos, discursam emocionadamente e carregam cartazes com frases como “Cadeia para Feminicidas”, na hora de endurecer concretamente a lei penal, posicionaram-se contrariamente.

“É impressionante como a esquerda sobe no trio, chora diante das câmeras, levanta cartaz… mas quando realmente tem a chance de endurecer a lei, vota contra”, argumenta o comentarista João Batista, em artigo que viralizou nas redes. Ele afirma que “quem agride, violenta ou tira a vida de uma mulher tem que pagar caro por isso”, defendendo penas duras sem benefícios.

De outro lado, parlamentares do PT e PSOL justificam o voto com base em críticas ao sistema penal brasileiro. Argumentam que o simples aumento de penas, sem investimentos em investigação, assistência às vítimas, políticas públicas de prevenção e combate à reincidência, é uma medida populista e ineficaz. Para eles, a solução não está no encarceramento em massa, mas em uma abordagem estrutural que ataque as raíces da violência de gênero.

O Brasil registra números alarmantes de feminicídio, com milhares de mulheres mortas anualmente pelo fato de serem mulheres. O caso expõe a complexidade do tema: de um lado, a demanda popular por punição severa e imediata; de outro, a visão técnica e ideológica que questiona a eficácia do punitivismo. A pergunta que fica é se o caminho para proteger as mulheres passa necessariamente por penas mais longas, ou se a prioridade deveria ser garantir que a lei atual seja aplicada com rigor e que os agressores sejam de fato responsabilizados, independentemente da quantidade de anos de pena.

Enquanto o debate legislativo segue, os protestos nas ruas e a dor das famílias das vítimas permanecem, aguardando respostas que vão além de discursos e posicionamentos de ocasião.


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[Imagem impactante: Contraste entre uma foto de manifestação com cartazes “Cadeia para Feminicidas” e uma tela de votação parlamentar mostrando “REJEITADO”.]

Legenda:

A CONTRADIÇÃO QUE PRECISA SER EXPLICADA. 🎤⚖️

Nas ruas, o grito é unânime: “Cadeia para Feminicidas!”. PT e PSOL estão lá, discursando, protestando e levantando a bandeira da proteção às mulheres. ✊

Mas e na Câmara dos Deputados, na hora de VOTAR?

Quando um projeto para aumentar a pena, acabar com o livramento condicional e exigir 80% da pena em regime fechado para feminicidas foi à votação… PT e PSOL votaram CONTRA. ❌

A pergunta que não quer calar, feita pelo comentarista João Batista: “Defender mulher não é fazer discurso bonito em manifestação. É votar lei séria.”

Enquanto o Brasil bate recordes tristes de feminicídio, será que a solução está apenas no discurso? Ou na ação concreta?

De um lado, a cobrança por penas mais duras para criminosos. Do outro, o argumento de que apenas aumentar penas não resolve, sendo necessário investir em prevenção, acolhimento e políticas públicas.

E você, o que acha? A proteção real das mulheres passa por leis mais rigorosas ou por outras frentes de combate?

👉 Compartilhe sua opinião nos comentários. O debate é urgente.

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