esquisas recentes publicadas em sites especializados em saúde e nutrição, como PubMed e SciELO, alertam para a relação entre o consumo de alimentos ultraprocessados e o aumento do risco de depressão. Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade de Harvard aponta que o consumo regular desses produtos pode elevar em até 58% as chances de desenvolver transtornos depressivos.
Os alimentos ultraprocessados, como refrigerantes, salgadinhos, biscoitos, embutidos e refeições prontas, são ricos em açúcares, gorduras, conservantes e aditivos químicos. Esses componentes não só impactam negativamente a saúde física, mas também estão associados a alterações no microbioma intestinal, inflamações crônicas e desequilíbrios hormonais, fatores que podem influenciar diretamente a saúde mental.
De acordo com os pesquisadores, a dieta baseada em alimentos naturais e minimamente processados, como frutas, verduras, legumes e grãos integrais, tem efeito protetor contra a depressão. A nutricionista Dra. Maria Fernanda Cury, em entrevista ao portal Minha Vida, reforça que “a alimentação é um pilar fundamental para a prevenção de doenças mentais, e a redução no consumo de ultraprocessados deve ser uma prioridade”.
O estudo, que acompanhou mais de 15 mil adultos ao longo de 10 anos, também destacou que o risco de depressão é maior em mulheres e jovens, grupos que tendem a consumir mais produtos ultraprocessados. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já havia alertado sobre o crescimento global do consumo desses alimentos e seus impactos na saúde pública.
O que fazer?
Especialistas recomendam:
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Priorizar alimentos frescos e naturais.
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Evitar o consumo frequente de produtos industrializados.
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Buscar orientação nutricional para uma dieta equilibrada.
A conscientização sobre os riscos dos ultraprocessados é essencial para promover mudanças nos hábitos alimentares e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida e a saúde mental da população.
Fontes consultadas: PubMed, SciELO, Minha Vida.
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