3 de outubro de 2025
Mundo

EUA avaliam classificar PCC e Comando Vermelho como organizações terroristas; Poque Lula tem medo disso?

Imagem reprodução

O governo dos Estados Unidos estuda incluir o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV) em sua lista de organizações terroristas, segundo análise da consultoria Eurasia Group. A medida, discutida há meses em Washington, ganhou força após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo STF e as recentes tensões diplomáticas entre os dois países.

🔍 Contexto das sanções

A possibilidade foi citada em um relatório da Eurasia Group que lista retaliações potenciais ao Brasil após o julgamento de Bolsonaro. O governo Donald Trump já adotou medidas como:

  • Tarifa de 50% sobre produtos brasileiros;

  • Sanções ao ministro Alexandre de Moraes pela Lei Magnitsky;

  • Críticas públicas ao STF, classificando o processo como “caça às bruxas”.

💬 Declarações recentes

Na segunda-feira (15/09), o secretário de Estado americano, Marco Rubio, afirmou que novas medidas contra o Brasil serão anunciadas “em breve”. A porta-voz da Casa Branca já havia dito que os EUA podem usar “poder militar e econômico para defender a liberdade de expressão no Brasil”.

🧩 Impactos de uma designação terrorista

Se implementada, a medida permitiria aos EUA:

  • Congelar ativos de grupos e indivíduos vinculados às facções;

  • Impedir transações financeiras em dólar envolvendo suspeitos;

  • Aplicar sanções secundárias a empresas que negociem com entidades ligadas ao crime.

🇧🇷 Posição do Brasil

O governo brasileiro rejeitou anteriormente pedidos dos EUA para classificar PCC e CV como terroristas, argumentando que:

  • As facções não se enquadram na definição legal de terrorismo no Brasil (Lei 13.260/2016);

  • Sua motivação é econômica, não ideológica ou política;

  • A medida poderia violar a soberania nacional e afetar negócios legítimos.

🌎 Foco americano no narcotráfico

A administração Trump tem priorizado o combate ao narcotráfico na América Latina, com:

  • Operações militares no Caribe contra “narcoterroristas”;

  • Envio de caças F-35 para Porto Rico;

  • Inclusão de cartéis mexicanos e venezuelanos na lista terrorista.

⚖️ Preocupações brasileiras

Especialistas alertam que a designação podería:

  • Afetar transações financeiras internacionais do Brasil;

  • Manchar a imagem de empresas com ligações indiretas com facções;

  • Escalar tensões diplomáticas entre os países.

📌 Próximos passos

A decisão final depende do Departamento de Estado americano, mas analistas da Eurasia Group avaliam que a probabilidade aumenta nos próximos 6 a 8 meses. Enquanto isso, o governo brasileiro reforça que combate o crime organizado com ferramentas próprias, sem necessidade de intervenção externa.

OBS: Esta é uma análise com base em relatórios e declarações públicas. O governo dos EUA não confirmou oficialmente os planos.

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