26 de abril de 2025
Polícia

Foragido que matou PM e fez familiares reféns é morto por atirador de elite em Niquelândia

Um homem procurado por roubos a bancos e homicídios foi morto por um atirador de elite nesta terça-feira (11), em Niquelândia (GO), após fazer a própria família refém e matar um policial militar. Fábio Bernardo dos Santos, de 37 anos, era conhecido pelas forças de segurança e tinha uma extensa ficha criminal, incluindo seis homicídios.

A localização do foragido foi descoberta após um cruzamento de informações entre corporações de diferentes estados. Ele estava escondido em uma região de difícil acesso conhecida como ‘garimpinho’. Durante a operação, agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) foram recebidos com uma intensa troca de tiros.

Confronto violento

Ao chegar ao local, os policiais foram surpreendidos por mais de 600 disparos de fuzil. Dois sargentos foram atingidos: J. Carlos, ferido no braço, sobreviveu, mas seu colega, Paulo Vitor Coelho Campos, de 32 anos, morreu no local. A suspeita é de que ele tenha sido atingido na cabeça, informação ainda não confirmada oficialmente pela PM.

Após atingir os policiais, Fábio Bernardo retornou para dentro do imóvel e manteve sua esposa e enteada como reféns. No início da manhã, ao tentar deixar o local usando as vítimas como escudo humano, ele foi alvejado por um sniper e morreu no local.

Histórico criminal e apreensão de armas

Fábio Bernardo era natural de Curaçá (BA) e estava foragido desde maio de 2023, quando foi condenado a quase oito anos de prisão por roubo e porte ilegal de arma de fogo. Ele também era apontado como integrante de uma quadrilha especializada em roubos a bancos e era investigado por seis homicídios.

No local da operação, os policiais apreenderam um vasto arsenal, incluindo três fuzis, três carabinas, uma escopeta calibre 12, munições, roupas táticas e emulsões explosivas. Segundo investigações, Fábio estaria organizando um grande assalto a banco, possivelmente programado para ocorrer durante o carnaval em Goiás ou na Bahia.

O caso está sendo investigado pelas autoridades, que buscam identificar possíveis comparsas e desmantelar a organização criminosa da qual ele fazia parte.

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