Estado promove iniciativas sociais e culturais para fortalecer direitos humanos e valorizar diferentes grupos da população
Em um movimento que reforça o compromisso com os direitos humanos e a inclusão social, Goiás tem se destacado por iniciativas que promovem o respeito aos idosos, a conscientização sobre o autismo e o acolhimento a refugiados. As ações, que envolvem poder público, organizações não governamentais e a comunidade, buscam criar uma sociedade mais justa e solidária, garantindo dignidade e oportunidades para todos.
Respeito e cuidado com a população idosa
Com um número crescente de pessoas acima dos 60 anos, Goiás tem implementado políticas públicas voltadas para a qualidade de vida da terceira idade. Programas como o “Viver Ativo”, que oferece atividades físicas, culturais e de socialização, ajudam a combater o isolamento e a promover a saúde dos idosos. Além disso, campanhas educativas alertam para a importância do combate à violência e ao abandono familiar, problemas que ainda afetam muitos idosos no estado.
“Nossos avós e avôs são a memória viva da nossa sociedade. Cuidar deles é uma obrigação de todos nós”, afirma Maria da Silva, coordenadora do Conselho Estadual do Idoso.
Orgulho Autista: visibilidade e inclusão
No mês de conscientização do autismo, Goiás realizou uma série de eventos para celebrar a neurodiversidade e pressionar por mais políticas de inclusão. Escolas públicas e particulares têm adotado medidas para melhorar o atendimento a alunos autistas, com capacitação de professores e adaptação de currículos.
A Associação de Pais e Amigos dos Autistas de Goiás (AMA-GO) organizou caminhadas e palestras para esclarecer mitos e mostrar as potencialidades das pessoas no espectro. “O autismo não é uma doença, mas uma forma diferente de ver o mundo. Precisamos de mais empatia e menos preconceito”, diz Carlos Ribeiro, pai de um jovem autista e ativista.
Refugiados em Goiás: uma nova chance
Nos últimos anos, Goiás tem recebido um fluxo crescente de refugiados, especialmente venezuelanos e haitianos, que fogem de crises econômicas e políticas em seus países. A Cáritas Arquidiocesana de Goiânia, em parceria com o governo estadual, oferece cursos de português, assistência jurídica e encaminhamento para empregos.
“Cheguei aqui sem nada, mas hoje tenho um trabalho e minha família está segura”, relata Juan Pérez, refugiado venezuelano que vive em Goiânia há dois anos. A integração desses imigrantes tem enriquecido a cultura local, com festivais gastronômicos e eventos que celebram a diversidade.
Desafios e próximos passos
Apesar dos avanços, especialistas alertam que ainda há muito a ser feito. A falta de vagas em asilos públicos, a necessidade de mais escolas preparadas para crianças autistas e a burocracia para regularização de refugiados são alguns dos obstáculos a serem superados.
“Políticas públicas eficientes devem ser contínuas e envolver toda a sociedade. Só assim teremos um estado verdadeiramente inclusivo”, defende Ana Lúcia Martins, professora de Serviço Social da UFG.
Enquanto isso, Goiás segue como exemplo de que respeito e solidariedade são caminhos possíveis para construir um futuro melhor para todos.
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Com informações de Secretaria de Desenvolvimento Social de Goiás, AMA-GO e Cáritas.