17 de junho de 2025
Política

POLÍTICOS BRASILEIROS EM ISRAEL TERÃO QUE EXPLICAR VIAGEM

Parte da comitiva brasileira em Israel (Foto: Reprodução)

O recente conflito entre Israel e Irã pegou de surpresa um grupo de políticos brasileiros que se encontrava em território israelense para uma agenda ainda não totalmente esclarecida ao público. Entre os integrantes da comitiva está Cláudia Lira, vice-prefeita de Goiânia, além de outros prefeitos e vice-prefeitos de capitais e cidades brasileiras.

A viagem em meio à crise

A delegação, que inclui nomes como:

  • Álvaro Damião (União), prefeito de Belo Horizonte (MG)

  • Cícero Lucena (PP), prefeito de João Pessoa (PB)

  • Johnny Maycon (PL), prefeito de Nova Friburgo (RJ)

  • Welberth Rezende (Cidadania), prefeito de Macaé (RJ)

foi oficialmente justificada como um “treinamento de segurança”, segundo assessorias. No entanto, a ausência desses gestores em suas cidades, em meio a desafios locais como infraestrutura e segurança pública, tem gerado críticas de eleitores nas redes sociais.

Questionamentos públicos

A jornalista Beatriz Bulla, do portal UOL, destacou a insatisfação popular:
“Tem me chamado muito a atenção a reação de eleitores questionando por que seus prefeitos estavam lá. Muitas vezes, o cidadão não entende por que o gestor não está aqui cuidando do buraco na rua ou dos problemas de segurança da cidade.”

A reportagem também identificou a presença de dois secretários do governo de Goiás em Israel em uma comitiva separada:

  • Rasível dos Reis Santos Júnior, secretário de Saúde

  • Pedro Leonardo de Paula Rezende, secretário de Agricultura

A necessidade de prestação de contas

Especialistas em administração pública ressaltam que, embora intercâmbios internacionais possam trazer benefícios técnicos, é fundamental que os gestores expliquem claramente o objetivo da viagem e como ela se traduz em melhorias para a população.

Enquanto os políticos são repatriados devido à escalada do conflito no Oriente Médio, a pressão por transparência tende a crescer. A expectativa é que, ao retornarem, os envolvidos detalhem os reais motivos da missão e seu custo para os cofres públicos.

(Com informações de Beatriz Bulla/UOL e apuração local)

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