Desde a última sexta-feira, a cidade de Los Angeles tornou-se palco de violentas manifestações, prisões em massa e confrontos entre manifestantes e forças de segurança, em uma crise que rapidamente escalou para um embate político entre o governo federal e o estado da Califórnia.
A Origem da Crise
O estopim foi uma operação do ICE (Serviço de Imigração e Alfândega) que prendeu 44 pessoas em bairros de maioria latina, como Boyle Heights e East LA. A ação, considerada “agressiva” por ativistas, desencadeou protestos imediatos, com bloqueios de vias, veículos incendiados e choques com a polícia.
Intervenção Federal e Reação do Governo da Califórnia
Para conter os distúrbios, o presidente Donald Trump enviou 300 soldados da Guarda Nacional sem consultar o governador da Califórnia, Gavin Newsom — uma medida sem precedentes desde os protestos de Watts em 1965. Newsom classificou a ação como “inconstitucional” e ameaçou processar o governo federal.
A resposta de Trump foi direta: “Se Newsom continuar, apoiamos sua prisão”, declarou em rede social.
Escalada Militar e Tensão Contínua
Embora os protestos tenham perdido intensidade nesta terça-feira, o governo federal anunciou o envio de 700 fuzileiros navais para reforçar a operação — uma decisão vista como provocação pelo governo californiano.
Impacto e Repercussão
✔️ Comunidade latina em alerta — Los Angeles tem mais de 1/3 de imigrantes na população.
✔️ Críticas de direitos humanos — Organizações acusam o ICE de práticas abusivas.
✔️ Crise política nacional — O conflito expõe a divisão entre Trump e estados democratas.
Próximos passos:
Enquanto as ruas se acalmam, a batalha judicial e política apenas começa. Newsom promete ações legais, e o Congresso debate a legalidade da intervenção federal.
(Com informações do Los Angeles Times, CNN e agências de segurança)