28 de junho de 2025
Goiânia

Mabel rejeita relatório sobre colapso do aterro de Goiânia e contesta MPGO

Imagem reprodução

Um relatório da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), divulgado nesta sexta-feira (27), revela que o lixão de Goiânia está operando em colapso, recebendo quase 2,5 vezes mais resíduos do que sua capacidade projetada.

Sobrecarga crítica

De acordo com os dados coletados entre janeiro e abril de 2024, o local recebe diariamente:
✔ 1.300 toneladas de resíduos sólidos urbanos (lixo domiciliar)
✔ 1.300 toneladas de entulho da construção civil
✔ 1.200 toneladas de resíduos arbóreos (poda e varrição)

Total: 3.800 toneladas/dia – um volume que ultrapassa em muito a capacidade estrutural do local.

Estrutura precária e riscos ambientais

O relatório classifica a operação como “precária e evidentemente inadequada”, destacando falhas graves, como:
🔴 Falta de tratamento de chorume (líquido poluente que contamina solo e água)
🔴 Ausência de triagem de recicláveis
🔴 Inexistência de usina de compostagem
🔴 Equipamentos insuficientes para manejo de resíduos de saúde e construção civil

A Semad reforça que o local não atende aos requisitos mínimos de um aterro sanitário, funcionando apenas como depósito a céu aberto, com riscos ambientais e à saúde pública.

O que diz a prefeitura?

Até o momento, a gestão municipal não se pronunciou sobre o relatório. O problema, no entanto, já é antigo: em 2022, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) recomendou o encerramento imediato do lixão, mas a medida ainda não foi efetivada.

Próximos passos

A Semad deve encaminhar o documento ao Conselho Estadual de Meio Ambiente (Cemma) para que sejam tomadas medidas coercitivas, incluindo possíveis multas e embargo das atividades.

📌 Enquanto isso, o lixão segue como um problema crônico – e cada dia mais pesado.

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