Após seis rodadas infrutíferas de negociação entre o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Coletivos de Goiânia (Sindcoletivo) e o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo (SET), a categoria se aproxima de uma greve caso as demandas por reajuste salarial e melhores condições de trabalho não sejam atendidas. Uma nova reunião está marcada para terça-feira (10), mas o clima é de impasse.
O que está em jogo?
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Reajuste salarial: Os trabalhadores pedem aumento entre 8% e 9%, acima dos 7,5% concedidos em 2024.
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Melhores condições: Redução da carga horária, intervalos mais adequados e melhorias nas salas de descanso nos terminais.
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Salário atual: O piso de R$ 3 mil é considerado baixo comparado a outras capitais, como São Paulo e Brasília.
Frustração com a lentidão
O Sindcoletivo acusa as empresas de protelar as negociações, com cinco reuniões desmarcadas e nenhuma proposta concreta apresentada até agora. O presidente do sindicato, Carlos Alberto, afirma que a postura das empresas mina a credibilidade do diálogo e desrespeita a categoria, que manteve o transporte funcionando mesmo durante a pandemia.
Próximos passos
Se não houver avanço na terça-feira, o sindicato pode:
✔️ Acionar o Ministério Público do Trabalho (MPT)
✔️ Entrar com dissídio coletivo no Tribunal Regional do Trabalho (TRT)
✔️ Convocar assembleia para decidir sobre greve
Pressão crescente
A insatisfação entre os motoristas aumenta, com muitos cobrando greve imediata. O sindicato tenta evitar a paralisação, mas alerta: “A paciência tem limite”.
Enquanto isso, as empresas seguem em silêncio, mesmo com o sistema recebendo subsídios públicos e modernizações, como ônibus elétricos.
📌 Fique atento! A decisão pode impactar milhares de passageiros nos próximos dias.
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