A Polícia Civil (PC) de Goiás deflagrou nesta terça-feira (20) a segunda fase da Operação Prince John, que investiga uma quadrilha especializada em falsificação de documentos e fraudes fiscais. Entre os alvos estão um procurador da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) e um servidor da Secretaria da Economia, suspeitos de integrar o esquema.
Detalhes da Operação
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5 mandados de prisão temporária e 15 de busca e apreensão cumpridos.
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R$ 5,3 milhões em bens bloqueados por decisão judicial.
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Investigados podem responder por associação criminosa, estelionato, falsificação de documento público, corrupção e extorsão
Envolvimento de Servidores Públicos
🔹 Servidor da Secretaria da Economia – Preso temporariamente; a pasta afirmou em nota que “acompanha as investigações para tomar as medidas cabíveis”.
🔹 Procurador da Alego – Já havia sido alvo de outra operação em 2024, que apurava venda de sentenças. A Alego declarou que “não se responsabiliza por atos ilícitos alheios à administração legislativa”.
Modus Operandi da Quadrilha
O grupo operava sob a fachada de uma empresa de assessoria tributária e fraudava o Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD). As investigações apontam que os criminosos:
✔ Falsificavam demonstrativos fiscais.
✔ Simulavam pagamentos de tributos.
✔ Induziam vítimas ao erro para obter vantagens financeiras.
Primeira Fase da Operação
A Operação Prince John teve início em setembro de 2024, revelando um esquema estruturado de corrupção e falsificação. A segunda fase buscou aprofundar as investigações e prender outros envolvidos.
Próximos Passos
Os investigados serão interrogados e poderão responder criminal e administrativamente. A PC segue com as apurações para identificar mais participantes do esquema.
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