Em pronunciamento durante audiência geral nesta quarta-feira, o Papa Leão reafirmou a posição da Igreja Católica de que a família é “uma união contida apenas entre homem e mulher“, declarando que tal concepção é “imutável por vontade divina“. As palavras do pontífice, embora alinhadas com a doutrina católica tradicional, despertaram críticas imediatas de grupos LGBTQIA+, que classificaram a fala como “excludente” e “desrespeitosa“.
O Discurso do Papa
Durante sua homilia, o líder da Igreja Católica enfatizou que:
“A família, conforme ensinada pelas Escrituras, é constituída por um homem e uma mulher, unidos em matrimônio, abertos à vida.”
“Nenhuma ideologia ou pressão social pode alterar esse desígnio sagrado.”
“A Igreja acolhe todos, mas não pode renunciar à verdade revelada.”
A declaração ecoa documentos anteriores, como a “Carta às Famílias” (1994) de João Paulo II e a encíclica “Amoris Laetitia” (2016) de Francisco, que, embora pedissem respeito a todos, mantiveram a definição tradicional de família.
Reações Imediatas
Organizações LGBTQIA+ manifestaram descontentamento:
“É doloroso ver a Igreja ignorar famílias homoparentais, que vivem o amor tão genuinamente quanto qualquer outra”, disse Marco Aurélio, presidente da Aliança Nacional LGBTQIA+.
A ABGLT (Associação Brasileira de LGBTI+) emitiu nota: “Negar nossa existência não apagará nossa luta por direitos.”
Internamente, alguns setores da Igreja também expressaram desconforto. O Padre Júlio Lancellotti, conhecido por seu trabalho com marginalizados, declarou: “O Evangelho nos chama a acolher, não a julgar.”
Contexto Histórico
A fala do Papa Leão ocorre em um momento de tensões globais sobre direitos LGBTQIA+, como:
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Leis anti-LGBTQIA+ em alguns países.
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Progressos legais em outros, como casamento igualitário.
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Debates internos na Igreja, onde setores pedem maior abertura.
O Vaticano se Pronuncia?
Até o momento, a Santa Sé não emitiu novos comunicados, mas fontes próximas ao pontífice afirmam que “a doutrina não mudará, mas o diálogo continuará”.
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(Com informações do Vaticano, AFP e organizações LGBTQIA+)