Médicos de Goiânia estão comprando remédios com dinheiro do próprio bolso para atender pacientes em situações emergenciais. A médica Maria Eduarda Oliveira relata que as unidades de saúde estão se tornando “ambientes de caos” devido à falta de medicamentos básicos, equipamentos, insegurança física e incertezas sobre direitos trabalhistas.
A situação é crítica, com falta de medicamentos simples como dipirona,12, hidrocortisona, salbutamol e bromoprida. A reposição desses medicamentos dura apenas 24 horas. Diante disso, os médicos são obrigados a comprar remédios com seu próprio dinheiro para atender emergências, como reações alérgicas graves.
Uma nova paralisação dos profissionais de saúde está marcada para a próxima segunda-feira (9/12) para chamar atenção para essa situação. A Prefeitura de Goiânia anunciou a compra imediata de medicamentos para abastecer a rede municipal de saúde, na tentativa de reverter a paralisação. No entanto, a escassez de insumos é apenas uma parte do problema.