O procurador-geral da Câmara Municipal de Goiânia, Kowalsky Ribeiro, está no centro de uma polêmica após ser acusado de apontar uma arma de fogo para um assessor do vereador Sargento Novandir (MDB). Ribeiro, no entanto, nega as acusações e alega que se trata de uma “tentativa de intimidação” e “armação” por parte do parlamentar e sua equipe.

O presidente da Casa em exercício, Anselmo Pereira, comentou o ocorrido e afirmou que as investigações estão em andamento. “Todos os fatos estão sendo levantados, e os responsáveis serão responsabilizados ao rigor do regimento interno e da lei, se preciso for”, declarou Pereira, reforçando a seriedade do caso.
O episódio, registrado na última segunda-feira (5), resultou em um boletim de ocorrência por ameaça com arma de fogo. Kowalsky Ribeiro anunciou que protocolará uma queixa-crime com pedido de medida protetiva contra Novandir e seus assessores, alegando perseguição política.
Já o vereador Sargento Novandir rebate as alegações do procurador, afirmando que “ele vai inventar um milhão de narrativas” para desviar o foco. “O principal é que ele não tem preparo para andar com arma e pode matar alguém.” Se não agirmos, amanhã podemos ser vítimas. Isso é muito grave”, disse Novandir, citando que agentes da Guarda confirmaram a ameaça.
O caso segue em apuração, e a Câmara deve se pronunciar.