24 de agosto de 2025
Anápolis

Processo contra Portal 6 sai pela culatra para Jordane Mota

Jordane Mota é advogada e influencer nas redes sociais. (Foto: Reprodução/ Instagram)

Jordane Mota, advogada e digital influencer, teve todos os pedidos rejeitados após processar o Portal 6 por supostamente violar segredo de justiça; magistrado destacou que ela mesma expôs detalhes do caso em redes sociais

A advogada e influenciadora digital Jordane Mota (187 mil seguidores no Instagram) perdeu uma ação judicial contra o Portal 6, que ela acusava de violar o segredo de justiça em reportagens sobre um processo de violência doméstica envolvendo seu nome. O juiz Glauco Antônio de Araújo, do 4º Juizado Especial Cível de Anápolis, rejeitou todos os pedidos da influencer, incluindo uma indenização de R$ 50 mil por danos morais.

Tentativa de enganar a Justiça

Jordane alegou que o portal publicou informações de um processo que estaria sob sigilo judicial, mas a defesa do veículo provou que, na época das matérias (janeiro de 2025), o caso ainda não estava sob segredo. A influencer tentou convencer o juiz de que o site havia violado uma restrição inexistente no momento das publicações – estratégia que fracassou.

Juiz critica exposição da própria influencer

Na sentença, o magistrado destacou a contradição no comportamento de Jordane: enquanto ela pedia proteção judicial, ela mesma havia divulgado detalhes íntimos do caso em suas redes sociais. O juiz afirmou que a influencer “contribuiu de modo relevante para a exposição dos fatos que ora pretende proteger” e que sua divulgação atraiu o interesse da mídia.

Liberdade de imprensa x responsabilidade de influenciadores

O juiz Glauco Antônio de Araújo reforçou que pessoas públicas, especialmente influenciadores digitais, estão sujeitas a maior escrutínio devido à própria natureza de sua exposição voluntária. Ele também destacou que a imprensa agiu dentro da legalidade, já que as informações publicadas eram verídicas e de interesse público.

Vitória da imprensa e precedente importante

A decisão, que já transitou em julgado, representa uma vitória para a liberdade de imprensa e serve como precedente contra tentativas de censura judicial. O caso reforça que influenciadores que se expõem publicamente devem estar preparados para as consequências dessa exposição.

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