Os servidores da rede municipal de educação de Aparecida de Goiânia decidiram, em assembleia realizada nesta segunda-feira (28), deflagrar greve geral a partir desta terça-feira (29). A paralisação foi anunciada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Goiás (Sintego), após negociações com a Prefeitura não avançarem.
Principais reivindicações.
✔ Pagamento do piso salarial nacional para professores.
✔ Regularização de progressões e titularidades de servidores administrativos.
✔ Pagamento retroativo de janeiro a abril de 2025.
De acordo com a deputada estadual Bia de Lima (PT), presidente do Sintego, cerca de 1.400 servidores administrativos e 1.500 professores aguardam a atualização de seus vencimentos. O sindicato propôs um pagamento escalonado dos valores em atraso a partir de julho, mas a sugestão não foi aceita pela administração municipal.
Posição da Prefeitura.
Em nota, a Prefeitura de Aparecida de Goiânia afirmou que mantém o pagamento em dia da folha salarial, mas enfrenta dificuldades financeiras para atender às demandas dos servidores. O município destacou que está aberto ao diálogo, mas não apresentou uma proposta concreta para resolver os atrasos, segundo o Sintego.
Impacto na rede municipal.
A greve deve afetar escolas e unidades administrativas, podendo paralisar atividades em toda a rede. O Sintego orientou os servidores a não comparecerem aos locais de trabalho a partir de terça-feira, até que haja um acordo com o município.
Próximos passos:
-
O sindicato aguarda uma nova proposta da Prefeitura para suspender a greve.
-
A categoria promete assembléias diárias para avaliar o andamento das negociações.