Enquanto milhões de brasileiros enfrentam filas intermináveis no SUS, escolas públicas em condições precárias e uma das maiores cargas tributárias do mundo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prepara uma delegação de luxo para o funeral do Papa Francisco em Roma – com custos que serão integralmente bancados pelos cofres públicos.
A comitiva inclui figuras de peso do establishment político:
• Luís Roberto Barroso (ministro do STF)
• Davi Alcolumbre (ex-presidente do Senado)
• Hugo Motta (deputado federal)
• Dilma Rousseff (presidente do Banco dos BRICS)
• Celso Amorim (assessor especial da Presidência)
O contraste que choca:
Enquanto a delegação oficial se prepara para viajar em aviões da FAB e se hospedar em hotéis de luxo, dados recentes mostram que:
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33 milhões de brasileiros passam fome
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Pacientes morrem em filas do SUS
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Professores enfrentam salários atrasados
Especialistas questionam:
“Qual a necessidade técnica de uma comitiva tão numerosa para um funeral? Isso parece mais um tour diplomático do que uma missão de Estado”, analisa o cientista político Carlos Melo, professor do Insper.
O Vaticano estima a presença de cerca de 100 chefes de Estado no funeral, mas poucos países enviarão delegações tão extensas quanto a brasileira. Curiosamente, o próprio Papa Francisco sempre pregou humildade e austeridade – valores que parecem ausentes nesta missão oficial.
O custo da viagem:
Embora o Planalto não tenha divulgado valores, especialistas estimam que a comitiva pode custar aos cofres públicos mais de R$ 1 milhão entre passagens aéreas, hospedagem e diárias.
Críticas se intensificam:
Nas redes sociais, a hashtag #FarraDoFuneral viralizou, com usuários comparando o luxo da comitiva com a realidade de hospitais públicos sem medicamentos e escolas sem infraestrutura básica.
Defesa do governo:
Em nota, a Assessoria Especial de Comunicação da Presidência afirmou que “a representação brasileira segue protocolos internacionais adequados à importância do evento” e que “todos os custos serão prestados com transparência”.
Enquanto isso, o povo brasileiro continua esperando por políticas públicas eficientes que melhorem seu cotidiano – algo que, aparentemente, terá de esperar até o retorno da comitiva de Roma.
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