Enquanto milhões de brasileiros lutam para pagar a conta do supermercado, a primeira-dama Janja da Silva decidiu dar um passeio prévio a Tóquio, uma semana antes do presidente Lula — tudo pago, claro, com o dinheiro público que nunca falta quando o destino é exótico e a agenda é… bem, flexível.
Segundo a assessoria, o objetivo era um “encontro com brasileiras no Japão”, que, por uma incrível coincidência, só aconteceu depois da chegada do presidente, no sábado (22). Até lá, o que Janja fez? Apreciou a vista do Monte Fuji? Testou o sushi mais caro de Ginza? Ou apenas preparou o terreno diplomático (leia-se: reservou os melhores restaurantes)?
Não satisfeitos com a falta de explicações, políticos protocolaram um requerimento no Itamaraty exigindo transparência — um conceito que, aparentemente, não combina com viagens antecipadas sem compromissos oficiais. Entre os questionamentos:
🔹 Por que viajar uma semana antes se não havia agenda?
🔹 Quanto custou passagens, hospedagem e comitiva?
🔹 Por que a atividade só rolou depois que Lula chegou?
A justificativa oficial foi que o evento com as brasileiras foi “remarcado” — porque, afinal, quem nunca chega antes no país só para esperar uma reunião que poderia ter sido feita depois?
Enquanto isso, o contribuinte brasileiro pode ficar tranquilo: o dinheiro público está sendo bem investido em experiências culturais… para poucos. Afinal, como dizem por aí, “gasto público é bom porque não sai do bolso de quem gasta”.
Será que o Japão já tem um museu da transparência seletiva? Se não, talvez Janja possa inaugurar um. Com ingressos gratuitos, claro (para ela).
Enquanto isso Lula disse que Janja vai continuar fazendo o que gosta.
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