O delegado Humberto Teófilo, titular da Central de Flagrantes de Goiânia, usou suas redes sociais para se manifestar após a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Goiás (OAB-GO) emitir uma nota de desagravo contra sua atuação. O documento da OAB classifica as prisões de advogados realizadas pelo delegado como “arbitrárias, midiáticas e abusivas” e pede sua remoção do cargo.
O conflito
A polêmica surge após uma série de prisões de advogados envolvidos em crimes como formação de quadrilha, corrupção e obstrução à Justiça. Em sua defesa, Teófilo afirmou:
“Não importa se o criminoso usa toga ou terno. Se cometeu crime, será preso. A OAB deveria se preocupar em fiscalizar seus membros, não em proteger os que agem fora da lei. Disse Humberto”
A OAB-GO, em sua nota, argumenta que as prisões têm caráter persecutório e que os casos deveriam ser tratados internamente pela Corregedoria da instituição. No entanto, críticos apontam que a entidade tem arquivado representações contra advogados investigados, levantando suspeitas de protecionismo.
Manifestação contra o delegado
O presidente da OAB-GO, convocou uma manifestação em frente à Delegacia de Flagrantes para pressionar pela remoção de Teófilo. O ato gerou reações mistas:
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Apoiadores do delegado acusam a OAB de blindar criminosos.
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Advogados contrários alegam excesso de autoridade e exposição indevida dos profissionais presos.
Judiciário e Corregedoria
Segundo o delegado prisões foram homologadas pela Justiça, enquanto representações na Corregedoria da OAB não avançaram.
“Se a OAB não punir seus maus profissionais, quem vai fazer isso? A instituição não pode ser refúgio para quem burla a lei. Aponta o delegado.”
Repercussão
O caso reacende o debate sobre:
✔ Imunidade profissional x Responsabilidade penal
✔ Atuação da OAB na fiscalização de seus membros
✔ Independência das autoridades policiais
Este artigo não representa a opnião do Hoje Goias.